sábado, 20 de agosto de 2011

Trincheiras.



Depois de horas viajando, pensando em descanso, descanso, descanso, eu me sinto em casa quando passo pelas trincheiras. É aqui que sinto que Silveiras começa.





Hoje fui tirar as fotos e percebi que o descaso não era apenas em um lugar específico, (como eu já imaginava) mas sim em uns cantinhos que passam despercebidos. Passei também pela Cascata, mas não sai do carro para tirar fotos, uma vez que o que preenche o lugar são matos. O lugar que havia muita água, não é mais que uma extensão fina de água e areia (muita areia). A casinha que meu avô trabalhava já não existe mais, assim como o moinho que dava um charme à entrada da Cascata.



Talvez a placa de apresentação não corresponda de fato a realidade da cidade e a minha sensibilidade reside ai.



E sempre quando eu saio de Silveiras penso que ela vai ficar do mesmo jeitinho que eu a deixei.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

a ideia





Depois de pensar muitas vezes sobre o que poderia ser esse blog, pensei que nada mais justo do que compartilhar o modo como eu vejo as coisas. Por isso, tentarei colocar sempre uma imagem de onde eu estiver.
A foto aí é de um casarão situado no centro da cidade de Silveiras - SP. A placa contida no casarão diz que ali tombou o revolucionário Manoel José da Silveira em 1842. Atualmente a casa se encontra no estado da foto, lamentável diga-se de passagem (mas é certo de que há muitos outros casarões inexistentes por ali).
Este sempre me chamou a atenção, serviu várias vezes de inspiração para a escrita (embora algumas muitas, eu não tenha escrito).
Alguns dias atrás, o jornal que circula na cidade espalhou a notícia de que "O solário" do revolucionário seria restaurado. Alguns ainda não acreditam que isto possa acontecer, mas o fato mesmo é que a garagem estava pixada e teve gente que não leu os escritos de socorro.

Por hoje é só, até breve!