segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Portal Solar


Silveiras: Portal do Vale Histórico
  
Silveiras é o portal do Vale histórico. É aqui que começa o fundo do Vale do Paraíba.

 

Representação de um tropeiro. Figura que ilustra o que Silveiras já foi um dia: caminho das tropas.



Silveiras anda perdendo muito. Um dos casarões que eu gostava muito, caiu faz um tempinho, e com ele caiu minha esperança de que um dia, sensibilidade e sabedoria iriam andar juntas. Pra mim, não é possível mais ver minha cidade como um lugar de respeito. Talvez, tenhamos que perder tudo, para que enfim possamos dar conta do valor das nossas raízes. E no ato de busca-las, estejamos atentos às nossas culpas, que deixamos cair não apenas mais um casarão, mas a cidade inteira. Não, não estou de acordo totalmente com o jornal que circula por aqui, pois este não sabe ser imparcial. Concluo o texto e a ideia como qualquer pessoa poderia concluir, pois o caso nao é de alta complexidade, que tudo é uma questão de política, um fado tropical, típico do Brasil.


Julho 2011


Novembro 2011

Assim, me despeço ao te ver no chão.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Sau dade

Hoje não se trata de palavras formuladas pelo pensamento... são palavras soltas, sem nexo, do jeito que eu gosto, do único jeito que eu sei escrever. É incrivel, como em um dia você saboreia várias coisas...

A começar pelo último dia em Ouro Preto: petit gateau

Petit Gateau já beliscado haha

Infelizmente, não aguentei comer inteiro, mesmo com mais da metade do sorvete do lado, achei muito doce.
Depois disso, Fer, Maíra, Buneku e eu fomos para o Soul do Beco. Acredito que os alternativos eramos nós hahaha, foi bom e viajante!

Soul do Beco  - GUERAPAAAAA, piada interna -

 A noite partimos para a Estudantina que se resumiu em Batatinha frita + cerveza + sinuca!

Resultado do jogo  no quadro, só pra fazer bonito!





O dia inteiro foi bom, assim como a noite anterior também tinha sido divertida! Fim de período é horrivel, mas isso é um comentário inútil, todos sabem disso, mas eu tava precisando sair um pouco e eu esqueci de como Ouro Preto fica linda com chuva e tudo quando a gente nao tem nada pra fazer e nem estudar... Eu realmente estou com saudades de lá!
Tô super incucada com a música do Caetano, acho digno de nota e merecedora de um post, talvez amanhã.
Silveiras pra mim é resumida em uma única palavra: SAUDADE. Saudades do que eu não vivi e do que eu vivi, são lembranças vivas... cada lugar um pedacinho de mim, de um pensamento meu, de uma vida minha.




Vitórinha, a titia tá morrendo de saudades de você! Iannnn que saudades também!! Vô eu queria te abraçar de novo, é dificil não te ter por perto...

Obs: Fotos sem marcações. Vida minha.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Festa do Tropeiro 2011

Vista da estrada pela minha casa. Ano 2005


Já se faz um tempo que eu não posto por aqui e eu estou realmente muiiito atrasada. Vou postar algumas fotos da Festa do Tropeiro de 2011.

Fui até o rancho no sábado, bem de tardezinha, e a comida já estava sendo preparada:


A simpatia da cozinha do rancho se encontrava principalmente nas cozinheiras que me deixaram tirar fotos sem maiores empecilhos:

Havia panelões espalhados por todo o chão, isso prenunciava a quantidade de apreciadores da comida...

No domingo, houve o tradicional desfile das tropas. Agradeço a minha irmã Érica, por pedir ao cavaleiro, a gentileza de parar para tirar uma foto para este blog. Léxico exacerbado à parte, segue a foto:

Obrigada!


Já dizia o hino:
"...Nas vozes das listras verdes/ Cor de sangue, cor de anil/ Nossa bandeira paneja Cantando: que sempre seja/ Mais venturoso o Brasil!..."


E já dizia a escrita em Latim na bandeira: VELLE ET AGERE SEMPER NOVI (SEMPRE SOUBE QUERER E AGIR) .

Fonte: http://www.agoravale.com.br/cidadesdaregiao/dados.asp?cidade=36&topico=16


Por hoje é só, mas irei postar mais fotos da festa, talvez até um pouco repetida...

sábado, 20 de agosto de 2011

Trincheiras.



Depois de horas viajando, pensando em descanso, descanso, descanso, eu me sinto em casa quando passo pelas trincheiras. É aqui que sinto que Silveiras começa.





Hoje fui tirar as fotos e percebi que o descaso não era apenas em um lugar específico, (como eu já imaginava) mas sim em uns cantinhos que passam despercebidos. Passei também pela Cascata, mas não sai do carro para tirar fotos, uma vez que o que preenche o lugar são matos. O lugar que havia muita água, não é mais que uma extensão fina de água e areia (muita areia). A casinha que meu avô trabalhava já não existe mais, assim como o moinho que dava um charme à entrada da Cascata.



Talvez a placa de apresentação não corresponda de fato a realidade da cidade e a minha sensibilidade reside ai.



E sempre quando eu saio de Silveiras penso que ela vai ficar do mesmo jeitinho que eu a deixei.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

a ideia





Depois de pensar muitas vezes sobre o que poderia ser esse blog, pensei que nada mais justo do que compartilhar o modo como eu vejo as coisas. Por isso, tentarei colocar sempre uma imagem de onde eu estiver.
A foto aí é de um casarão situado no centro da cidade de Silveiras - SP. A placa contida no casarão diz que ali tombou o revolucionário Manoel José da Silveira em 1842. Atualmente a casa se encontra no estado da foto, lamentável diga-se de passagem (mas é certo de que há muitos outros casarões inexistentes por ali).
Este sempre me chamou a atenção, serviu várias vezes de inspiração para a escrita (embora algumas muitas, eu não tenha escrito).
Alguns dias atrás, o jornal que circula na cidade espalhou a notícia de que "O solário" do revolucionário seria restaurado. Alguns ainda não acreditam que isto possa acontecer, mas o fato mesmo é que a garagem estava pixada e teve gente que não leu os escritos de socorro.

Por hoje é só, até breve!